sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O acessório mais bonito: sua barba


Não sabemos exatamente o porque e nem como um pequeno caminho de pelos, que vai acentuando-se pelo queixo anguloso do ser masculino, deixa algumas mulheres tão atordoadas.
Nos dias de hoje, quando o aceitável é a diminuição dos pelos pelo corpo feminino, já nos homens, uma repentina e grande admiração pelas barbas e bigodes vem crescendo cada dia mais.

Sendo pequena, somente cerrada, ou com uma farta barba, ela virou o melhor acessório do homem contemporâneo. Daqueles que mostram uma rusticidade altamente controlada, um cuidado milimetricamente calculado, mas que é tão natural, que para nós, mulheres, nem nos passa pela cabeça o trabalho que dá.

As barbas e bigodes que antes eram adequados apenas para nossos avós e pais estão voltando as ruas. Uma revolução cabeluda que atrai milhares de adeptos e consequentemente fãs, e que ao certo, ninguém sabe porque voltou a ser aceito como "coisa bonita".

Talvez seja o visual desgrenhado, um pouco rebelde, um pouco despretensioso, que faça com que, a quem usa e a quem admira, sentir uma instantânea sensação de liberdade. Quase como que uma afronta: "raspe-me se puder!".














Para quem aprova a ideia e o "acessório", é crescente o número de páginas na internet que discutem sobre o assunto, como a fanpage Faça Amor, Não Faça a Barba e o tumblr Beard Pornography.
Independentemente de gosto, parece que as barbas vieram para ficar em nossas vidas e nos rostos deles. Pelo menos por enquanto.

Homens, queimais vossas giletes em praça pública.


Beijo,

Juli.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Agregando valor a quem?

Essa semana fomos pegos por um vídeo tão ofuscante quanto a champanhe da balada com velas de estrelinhas.
Para quem não sabe do que se trata, essa semana a revista Veja São Paulo produziu uma matéria que pouco agregou ao camarote, muito menos a vida de seus leitores. Contando resumidamente, a revista acompanhou por uma noite, a vida de um empresário paulistano, aparentemente bem afortunado, de 39 anos. A situação: noite de balada com amigos, mulheres, dinheiro, champanhe, carrão, Instagram e camarote.


No vídeo ele relata toda a exclusividade que o dinheiro lhe dá, e dita uma espécie de manual para ser bem visto na noite. O irônico é que, em vez de parecer bacana, o cara ficou parecendo um banana, mesmo.
Com ar de soberba, e ao mesmo tempo de carência, ele relata que você PRECISA, ter um carrão, trazer garrafas e mais garrafas de champanhe ao camarote, todas com aquelas velas que soltam estrelinha, cultivar amizades com famosos e ter muitas mulheres bonitas a sua volta. (E homens também?)

Tirando a excentricidade de suas atitudes, pois, cada um leva a vida e gasta o dinheiro da forma que lhe convém, ficou evidente uma forte inversão dos valores humanos.
Na vida deste Paulistano, a felicidade, ou melhor, o nível de status e popularidade, pode ser medido em "camarotes". (Oi?) 

Isso mesmo. A definição se algo é bacana, ou não, é se ele "agrega valor ao camarote". Se você é feio, você não agrega valor ao camarote. Se você não tem uma conta no Instagram, você não agrega valor ao camarote. Se você é menos afortunado, você não agrega valor ao camarote. Se você não possui uma Ferrari, você com certeza não agrega valor ao camarote.

Se ele é o rei do camarote, não sabemos, mas, com certeza virou o rei da piada. Vários internautas desaprovaram e tiraram sarro da situação em que o engomadinho se colocou. Outros, por sua vez, criticaram, e muito, a revista Veja São Paulo, inclusive citando e sugerindo pautas com assuntos mais sérios que o semanário deveria cobrir.
 
Na verdade, esse vídeo trouxe a tona a nossa capacidade de rir, mas, também, de refletir sobre o que realmente importa na vida. Pensar e avaliar, sem o clichê habitual que se dá nesses casos, se o que realmente importa no final da noite é o champanhe bebido e o dinheiro gasto, ou, uma companhia bacana e verdadeira, seja de quem for?

No meio desse turbilhão de futilidades, esperamos que o Alexander não seja o telespectador solitário de sua própria vida milionária, assistindo do alto do seu camarote suas experiências compradas, e suas garrafas de champanhe tão vazias quanto ele.



Lembrem-se crianças, humildade (sempre) agrega o camarote!

Beijos,

Juli.

FVM: Halloween, soltando a bruxa e a imaginação


Hoje, dia 31 de outubro, é o dia conhecido tradicionalmente por se comemorar o Halloween, e também, por ser o dia de soltar as frangas bruxas. Para entender o significado dessa festividade, temos que entender seu passado, e como ele surgiu. 

No início, a festividade tinha outra função e propósito. Ela acontecia um dia antes da “festa de todos os santos”, que era celebrado no dia 1º de novembro, e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão em inglês, "All hallow's eve", que significa a “véspera de todos os santos”. Com o tempo e com os diversos dialetos, ela se transformou em apenas "halloween".

Por ser uma data cercada de valores sagrados, os Celtas acreditavam que demônios e fantasmas poderiam aparecer e cobiçar suas colheitas, e por causa disso se vestiam das formas mais assustadoras possíveis, pensando em assustar os "maus espíritos". 
Muito tempo se passou e temos o Halloween que conhecemos nos dias de hoje, apesar de muitos brasileiros não gostarem, e não darem o devido crédito por acharem que não se trata de uma celebração "nacional", e por ser muito "americanizada". (Espia essa Obama!)

Enfim, seja qual for o motivo, a explicação, os rituais e as histórias que rodeiam a data, o bacana é que ela se transformou em um motivo para nos fantasiarmos. Coisa que dificilmente fazemos, se você não for criança e tiver menos de quatro anos.
Como sempre, aparece uma festinha aqui e acolá, que acaba pegando a gente desprevenido, fazendo recorrer ao Antiquário Castelinho (os caiçaras entenderão), por isso, resolvi buscar algumas ideias bacanas de fantasias que provavelmente você conseguirá fazer com o que você tem no seu armário ou com menos de cinquenta pilas, e criar a nova tag do blog: Faça Você Mesmo (FVM)

Começamos com as fantasias femininas, pois a mulherada é a que mais sofre no quesito "que roupa eu vou?":


Carmen Sandiego: quem poderia esquecer a heroína que viajava de Istambul à Cidade do México resolvendo casos. O joguinho mais famoso do MSDOS pode ser uma fantasia super fácil de fazer, com roupas e acessórios que provavelmente você já tenha.



Daisy: a protagonista meiga, fofa e de personalidade misteriosa, que se apaixona por Gatsby, exige muito brilho e tudo o que a áurea dos anos 20 merece. Assistir o filme original e a regravação é uma ótima pedida para ideias. 


Kate Middleton: a plebeia que virou princesa já é ícone no mundo todo. Seja pela elegância, ou pelo seu estilo grifado com marcas mais "populares", o grande hit desse ano é ir de princesa e ainda de quebra levar o herdeiro a tira colo. As morenas ficarão melhor nessa fantasia.


Michelle Obama: a primeira dama americana e seu vestido vermelho, utilizado na posse de seu marido, é uma boa pedida para as mulheres de pele morena a negra. Chique e única!



Destiny's Child: todos sabemos que o sucesso dessa fantasia é no mínimo ter a participação de 3 amigas. As roupas podem ser tiradas de inspirações de videoclipes.


Frida Kahlo: minha preferida. Muitas cores, flores e claro, a sobrancelha unida devem ser a marca registrada dessa fantasia. Use um lápis de olho para trabalhar a "monocelha".


Os homens geralmente utilizam fantasias mais contidas ou mais usuais, como bombeiro, marinheiro, gângster, soldado do exército e afins, mas esses dias acabaram! (UHUL)

Doug Funnie: desenho que marcou a infância dos nascidos em 80 e 90. Só falta o nariz.

Sheldon Cooper: mais atual, mas, não menos amado, está o nosso nerd favorito de The Big Bang Theory. Se tiver uma Amy para fazer companhia, melhor ainda. Bazinga!

E agora... qual a próxima festa a fantasia? Já pode usar todas de uma vez só? rs...

Beijos,

Juli.